quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Quando Vinícius conheceu o mar

Como eu falei aqui, meu marido foi fazer um curso a trabalho no qual ele teria que passar 3 meses em outra cidade. Depois de pensarmos em algumas possibilidades, decidimos que ele iria viajar para nossa cidade todos os finais de semana, para que os meninos não sentissem tanto sua ausência, e também para que eu tivesse um momento pra descansar (a semana inteira sozinha cuidando das 2 crianças já ia me cansar o suficiente). Então já no início do ano de 2024, tendo o calendário do curso em mãos, fizemos as compras de todas as passagens.

Mas como o curso seria na cidade de Salvador, resolvemos que, em um final de semana que teríamos "feriado prolongado", ao invés de ele vir a B(...), nós é quem iríamos até Salvador. Então de 22 a 25 de agosto eu e os meninos (e também minha irmã resolveu ir junto) viajamos para Salvador, e encontramos o Eduardo lá.

Tivemos, na realidade, apenas 2 dias completos de passeio, considerando que 22 chegamos de tarde e 25 viajamos de manhã (mas tanto 22 de tarde quanto 25 de manhã curtimos a piscina do hotel, com uma linda vista). Mas mesmo assim foi muito bacana. Ficamos em um hotel da Aeronáutica, muito bem localizado e com preço de diária bem acessível, e fizemos dois passeios legais: no primeiro dia fomos visitar o Projeto Tamar na Praia do Forte, e no segundo dia fizemos um passeio de barco à Ilha do Frade. 

O Vinícius nunca tinha ido ao mar antes; foi sua primeira vez em águas salgadas. Nícolas já tinha ido, quando tinha 3 meses de idade, e novamente 1 ano depois, mas obviamente não se lembrava. Nem preciso dizer que ficaram maravilhados!

3 meses de mãe-solo


Em 2022 Eduardo se inscreveu para fazer um curso (pós-graduação) oferecido pelo seu trabalho, que consistiria de aulas on-line 1 vez por semana durante 1 ano (em 2023), e posteriormente aulas presenciais, em outra cidade, durante 3 meses no ano seguinte (2024).

As aulas on-line aconteciam durante as noites de quarta-feira; começavam exatamente no horário que normalmente os meninos saíam da escola, 19h00, e se estendiam por todo o período de preparação pra dormirem, até 21h00. Como o Vinícius ainda era bem novinho (1a7m quando o curso iniciou), ficaria difícil para mim cuidar de ambos sozinha, já que eu deixaria o Vinícius sem supervisão durante os momentos em que estivesse cuidando do Nícolas. Então combinei com a minha irmã, e ela me auxiliou durante as noites de quarta-feira por todo o ano.

Durante esse período, testamos rotinas diferentes. A primeira tentativa de rotina foi eu buscar somente o Vinícius mais cedo na escola, às 18h00, e cuidar apenas dele (banho, jantar e colocar pra dormir). Depois, às 19h00, minha irmã buscaria apenas o Nícolas e o traria pra casa também. Com o Vinícius já dormindo, eu poderia dar a atenção necessária ao Nícolas. Tentamos algumas vezes dessa forma, mas a rotina não deu certo por um motivo: O Vinícius nunca dormiu antes do Nícolas chegar. Na realidade, normalmente o Nícolas sempre dorme antes do Vinícius, desde sempre e até hoje.
Então mudamos a estratégia. Passei a buscar ambos no horário normal (19h00), e minha irmã vinha pra minha casa me ajudar. Enquanto eu dava banho em um, ela fazia companhia para o outro, dava o jantar, etc... Algumas vezes também eu busquei os dois e fui pra casa dela, dei jantar e banho lá mesmo (ela me auxiliando da mesma forma), e depois já levei os dois dormindo no carro pra casa. E assim passou o ano de 2023.

Mas desde o momento em que o marido iniciou esse curso, o que me preocupava bastante eram os 3 meses que eu passaria sozinha com os meninos... Cheguei inclusive a, no final de 2023, combinar com uma pessoa (Therezinha, que já trabalhou na minha família por muitos anos) para trabalhar como mensalista em nossa casa, já planejando que durante esses três meses ela iria ficar direto comigo, dormindo durante a semana na minha casa, de forma a me ajudar com as meninos na rotina da noite e também da manhã. Já estava tudo acertado, mas infelizmente em cima da hora ela me deixou na mão - o que me chateou e angustiou bastante...

Pensei ainda em outras soluções, como contratar babá folguista (que cobra por hora) para me ajudar somente nesses momentos - final da noite e início da manhã - cogitei pedir pra minha sogra ficar comigo em casa durante esses 3 meses, e também pensei em contratar alguém pra passar os finais de semana em casa comigo.
Então, depois de ponderar bastante, decidimos o seguinte: o dinheiro que gastaríamos com alguma profissional para me auxiliar nos cuidados com os meninos, iríamos gastar com passagens aéreas, de forma que o Eduardo viesse todos os finais de semana para casa (e assim, pelo menos aos finais de semana, eu teria apoio). E durante a semana eu ficaria sozinha com os meninos. 

Ainda assim, fiquei bastante apreensiva em como seria essa rotina sozinha com os meninos durante a semana, principalmente no período da manhã, já que eu não poderia ficar chegando rotineiramente atrasada no trabalho. Mas, para minha grande surpresa, foi muito mais tranquilo do que eu esperava. Diferente do ano anterior, quando o Vinícius estava pequenininho, nos meses que o marido viajou (de agosto a outubro de 2024), Vinícius já estava com 3 anos e Nícolas estava com quase 6. Isso fez bastante diferença. 

Foi um período cansativo para mim, principalmente porque exatamente nessa época o Nícolas começou a fazer fisioterapia e fonoterapia, além das aulas de violino, e eu estava sozinha para levá-lo a todos esses compromissos. Mas a rotina fluiu super bem durante todo o período, tanto de noite quanto de manhã. Ter o marido em casa aos finais de semana também fez toda a diferença, pois quando ele chegava eu deixava a maior parte dos cuidados dos meninos com ele, e tentava descansar um pouco da semana desgastante. 

Mas como conclusão deste período, foi muito bom perceber que, apesar de ser bastante exaustivo, sim, eu consigo cuidar sozinha dos meus 2 filhos. Isso me empoderou enquanto mãe.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Férias agitadas

Desde que o Nícolas nasceu, eu e o marido nunca tiramos os 30 dias de férias ao mesmo tempo, já que as férias escolares são sempre maiores que as férias do trabalhador, então nos revezamos pra ficar com os meninos. Mas dessa vez, por acaso, acabamos tirando os 30 dias juntos (por acaso porque íamos revezar, mas por necessidade do trabalho o marido trocou as férias, e acabou ficando nos mesmos dias das minhas). Então aproveitamos para fazer duas viagens, uma no início e outra no final das férias, além de uma mudança no meio das duas.

A primeira viagem foi pra praia, na cidade que meus pais têm um apartamento. Eu costumava passar férias lá todos os anos quando era criança e adolescente, então tenho ótimas lembranças e me sinto muito em casa (apesar de a cidade ter crescido demais e nem parecer mais a mesma da minha infância). Nós já havíamos ido pra lá com o Nícolas 2 vezes, quando ele tinha 3 meses e um ano depois 

(ou seja, fazia 5 anos que não íamos lá), mas claro que ele não se lembrava. O Vinícius ainda não tinha ido a I(...), foi sua primeira vez. Na realidade, tem poucos meses que o Vinícius conheceu o mar pela primeira vez, quando viajamos pra Salvador em agosto.

Pegamos um período ótimo, de muito sol e praia gostosa. Os meninos amaram!! Passamos ao todo 14 dias lá, incluindo o reveillon. Também foram ficar no apartamento conosco meus sogros, minha cunhada com o marido e o filho, e a filha mais velha do meu marido, levando o cachorro. Ficou apertado, mas foi bom, porque como moramos longe, já tinha 1 ano que eles não viam os meninos.

Na volta eu vim com os meninos de avião enquanto o marido veio de carro com seus pais e o sobrinho, por dois motivos: Primeiro, para ajudar os meus pais, já que o carro deles estava lá há quase 1 ano (eles foram de carro mas tiveram que voltar de avião, por causa de uma emergência médica com minha mãe), e segundo, para realizar um sonho antigo da minha sogra de visitar o Santuário de Aparecida (passaram por lá no caminho pra nossa cidade). Eu cheguei em B(...) em um sábado, e na segunda a empresa de mudança chegou na nossa casa para começar a embalar as coisas. Como eu estava sozinha com os meninos e não estava me sentindo muito bem (por causa da gravidez), foram dias muito cansativos pra mim até o marido chegar de carro (na segunda de noite), mas ficou tudo bem.

A segunda viagem durou apenas 4 dias, e fomos a uma cidade com fontes termais que fica próxima à nossa. Sendo muito honesta, eu pensei várias vezes em desistir dessa viagem, pois eu estava realmente esgotada da primeira viagem e mudança (e com visitas em casa o tempo todo), e só queria curtir um pouco de sossego bem como aproveitar pra tentar organizar um pouco o caos pós-mudança que nosso apartamento estava. Mas havíamos marcado a viagem com amigos tão bacanas (pais de coleguinhas do Nícolas da escola, com quem acabamos formando uma amizade gostosa), e as crianças também estavam ansiosas e empolgadas para essa viagem junto aos amigos (além dos nossos, foram mais 4 amigos), que resolvi fazer um esforço final e ir manter a programação. Passei mal (vômitos chatos) em determinados momentos, e foi meio difícil pra me alimentar lá - achar comida vegana em cidade pequena é tão difícil - mas ainda bem que não desisti de ir. A viagem foi muito, muito legal, os meninos curtiram muito, e nós também (apesar do meu desconforto). 

Agora as férias acabaram, e eu sinto que preciso descansar das férias... rsrsrs
Mas acho que esse sentimento é que mostra que valeu a pena. O cansaço passa, mas as memórias ficarão pra sempre conosco.



Nosso pé de amora

Um dos pontos preferidos da casa que morávamos era a nossa amoreira. Eu comprei a mudinha quando ainda morávamos em apartamento, e ela ficou vivendo em um vaso na varanda durante quase 1 ano. Nesse tempo, ele quase não se desenvolveu, e colhemos pouquíssimas amoras. 

Quando nos mudamos para a casa, a primeira coisa que fizemos (antes mesmo de nos mudarmos de fato) foi plantar o pé de amora bem no centro do nosso quintal. Ele cresceu bastante nesses dois anos, e nos presentou com muitas amoras (muitas, muitas mesmo). 
Nós adorávamos nossa arvorezinha. Várias vezes, antes de ir pra escola, os meninos iam lá colher amoras. Já levaram as frutinhas pra escola pra dividir com amigos e professores, eu já levei pro meu trabalho para dividir com os colegas, e até já fizemos uma festa de colheita de amora na nossa casa, com os amiguinhos dos meninos (essa foi uma ideia que partiu deles).

Claro que não foi possível levar o pezinho de amora conosco na mudança, mas para ter uma lembrança, eu fiz uma mudinha dele pra gente, coloquei em um vaso bem grande e trouxe para o apartamento. Espero que ele fique bem aqui! Também fiz outras mudas, e dei para algumas pessoas. Sei que algumas vingaram e outras não... Mas já fico feliz de ter espalhado alguns "filhotes" do pé de amora por aí. E espero que o próximo morador da casa goste e cuide dessa arvorezinha, que tem um valor sentimental tão grande pra nós.







terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Mais uma mudança


Desde quando comecei esse blog, essa já é a nossa quarta mudança. A primeira foi quando viemos de Bogotá para B. , onde vivemos até hoje. A segunda foi quando mudamos do apartamento que estávamos para um maior, no mesmo prédio. E a terceira foi quando nos mudamos para uma casa funcional, devido ao cargo que o marido assumiu no trabalho.

Nas três mudanças anteriores eu estava bem empolgada, pois desejava realmente ir para o novo lugar. Não que os lugares que estávamos fossem ruins, pelo contrário, fui feliz em cada um deles. Mas eu tinha convicção que iríamos pra um lugar ainda melhor (e sempre maior). 
Dessa vez foi um pouco diferente. Eu não queria sair da casa em que estávamos, e só saímos porque não tivemos opção - como o marido saiu do cargo em que estava, ele não teria mais direito àquela casa. Então fomos "remanejados" para outro imóvel funcional, dessa vez um apartamento.
O apartamento é bem bom. Fica numa área nobre da cidade, e é bem próximo ao endereço dos meus pais. É um apartamento antigo (com algumas questões relacionadas a isso), mas bem espaçoso. Mas confesso que vou sentir falta do nosso quintal gramado enorme, onde fazíamos tantas coisas - cultivávamos horta (até batata doce o Nícolas já cultivou) e flores, banhos de "chuveirão" e piscina inflável, brincadeiras com tintas, alimentávamos os passarinhos... 

A mudança em si foi um pouco caótica, pois já tínhamos marcado nossas férias (e comprado passagens) quando nos avisaram que a data limite para entregarmos a casa seria apenas alguns dias depois do nosso retorno. Como eu disse no post anterior, eu estava no início de uma gestação durante essa mudança, com todos os sintomas chatos associados a isso (enjôos e cansaço extremo). E pra completar, eu vim sozinha com os meninos para B. de avião, e o marido chegou apenas 3 dias depois de mim, já que veio de carro com meus sogros e um sobrinho, e chegou quando a mudança já havia começado... Então juntou filhos de férias, gestação, visita e uma mudança acontecendo no meio disso tudo...

Mas no fim deu tudo certo. Ainda estamos organizando tudo - a casa está uma bagunça de caixas pra todos os lados - mas acredito que quando terminarmos vai ficar muito legal, e tenho certeza que seremos muito felizes aqui também.

Para recordar, fotos de momentos deliciosos que passamos no nosso querido jardim:




Nosso (quase) terceiro filho


Não estava nos planos termos um terceiro filho agora, mas eu sempre falei que gostaria, sim, de ter mais um bebê. Acredito que 3 seja o número do equilíbrio (quando 2 se desentendem, existe um terceiro pra atestar quem está com a razão... rsrsrs)

Então, mesmo não estando "tentando", entre final de novembro e início de dezembro de 2024 eu acabei engravidando novamente. No dia 23 de dezembro fiz um exame de farmácia (positivo) e logo após fomos na emergência de um hospital fazer a primeira ultrassonografia, pra verificar se estava tudo como deveria. Na ultra foi possível ver um saco amniótico vazio posicionado corretamente dentro do útero. Como não foi possível ver nenhum embrião, a médica solicitou que voltássemos dentro de 10 dias, e determinou que a gestação deveria estar entre 4 e 5 semanas. 

Esse "saco vazio" não nos assustou, pois quando descobrimos a gravidez do Vinícius, aconteceu exatamente o mesmo. Como já estávamos com viagem de férias marcadas, fomos e deixamos para repetir o exame na volta. Mas durante esses 20 dias de viagem os sintomas de gravidez foram aumentando - enjôos, gases, cansaço, e até mesmo comecei a sentir minha barriga maior - então presumi que tudo estava correndo como deveria. 

O susto e inseguranças de "como vamos dar conta de 3 crianças?" foram sendo substituídos por alegria e eu já imaginava como os meninos ficariam felizes com um bebezinho em casa - ambos amam neném, e às vezes me pedem um irmãozinho. Também começamos a pensar nas questões logísticas:  trocar o carro por um maior para caber 3 cadeirinhas no banco de trás e comprar um segundo carro, menor, já que teríamos necessariamente que levar as crianças em escolas diferentes (a atual só aceita crianças a partir de 2 anos). Também comecei a organizar tudo de bebê que tínhamos em casa e cheguei até mesmo a comprar algumas roupas de gestante.

E aí quando voltamos de viagem fomos repetir a ultrassonografia, 22 dias após a primeira, em 15 de janeiro. A essa altura já era pra vermos um mini bebezinho, com coraçãozinho batendo. Mas não aconteceu. O saco amniótico não estava mais vazio - havia uma "massa" dentro dele - mas não foi possível verificar nenhum batimento cardíaco. Acredito que somente esse exame, somado ao anterior, já seria decisivo para afirmar que o embrião não se desenvolveu, mas como eu não consegui encontrar o primeiro exame (no meio dessa confusão toda, ainda estávamos de mudança), a médica solicitou uma nova ultrassonografia para ser feita entre 10 e 15 dias. No dia 27 de janeiro repetimos mais uma vez o exame, e foi então atestado óbito embrionário, já que ele não havia evoluído nada nesses 12 dias. 

Ontem eu fiz o procedimento de aspiração uterina para retirada de todo material. Poderia esperar expulsão natural, mas preferi passar por esse processo e encerrar logo o ciclo - principalmente porque os sintomas persistentes de gravidez estavam me incomodando demais. Não fiquei feliz com o desfecho, claro, mas não posso dizer que estou em um luto inconsolável como vejo algumas pessoas que passam por essa situação - olho pros meus dois meninos e já me sinto abençoada o suficiente.

Conforme atestado nos exames, seu desenvolvimento foi até 6 semanas e 3 dias. Não sei se seu coraçãozinho chegou a bater algum dia e depois parou, ou se nunca bateu. De toda forma, ele(a) teve 31 dias de vida dentro do meu útero (exatamente 1 mês). Por 1 mês eu fui mãe de 3 crianças. Espero que ele(a) tenha se sentido amado(a) durante esse tempo. Nossa família teria se alegrado muito com a sua chegada.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

6 anos do Nícolas


No dia 13 de setembro (uma semana após o aniversário de fato, já que no dia 8 de setembro - que esse ano foi em um domingo - um outro amiguinho marcou a comemoração de seu próprio aniversário) comemoramos o aniversário de 6 anos do nosso querido Nícolas. 

Esse ano o tema escolhido foi o filme "Carros", da Disney. Por ter a ver com o tema escolhido, eu até cogitei fazer a festinha no mini-kart de nossa cidade, mas ao entrar em contato descobri que eles só vendem o "pacote fechado" da festa, que já inclui as comidas, e não fazem adaptações para veganos, então desisti. Assim, a festa aconteceu nos mesmos moldes das festas dos anos anteriores: na piscina da cobertura do prédio da tia Larissa. O clima nos favorece, já que em setembro sempre temos dias quentes e ensolarados em nossa cidade, e então a festinha na piscina é sempre um sucesso (sol + calor + piscina + crianças = alegria garantida)

A festa foi de fato bem parecida com as duas anteriores (diferindo o tema, claro), mas a fim de reduzirmos custos, fiz pequenas alterações, que não diminuíram a qualidade da festa significativamente, mas fizeram bastante diferença no orçamento final.

A primeira foi não contratar a empresa de decoração que normalmente eu contrato. Ao invés disso, encontrei uma outra pessoa que alugava os itens, que deveriam ser retirados na casa dela e eu mesma montar. Aluguei um kit simples, composto por 3 cilindros, um painel redondo e itens pequenos de decoração. Além dos itens do kit, usei para decoração 2 carros do filme (o McQueen e o Mater), em uma versão grande (fofomóvel) que eu já havia comprado pensando exatamente em fazer isso. Também, comprei as toalhas de mesa, em cetim quadriculado. Ao invés de comprar uma vela personalizada (como fiz em outros anos), dessa vez eu mesma criei uma vela, usando um mordedor da Mafalda em forma de pneu e outro carrinho McQueen de brinquedo (pequeno) que os meninos tinham. Como não aluguei mobília, a mesa do bolo foi a mesa da sala da minha irmã, que desmontamos e levamos pra cobertura. Mesmo tendo sido bem mais improvisada, a decoração ficou muito bacana também, não deixando a desejar quando comparada às festinhas anteriores.

A segunda alteração que fiz foi nas comidas. Geralmente eu contrato um buffet muito bom, que faz comidas veganas maravilhosas, assim como sucos naturais. Dessa vez, a fim de reduzir o orçamento, eu comprei apenas alguns sanduíches desse buffet, e sem reposição. Além desses sanduíches, comprei mini pães de batata em um restaurante vegano que frequentamos e saladas de fruta. Também contratei 2 "carrocinhas", uma de batata-frita e uma de pipoca, a pedido do Nícolas, que ficaram servindo durante toda a festa. Pra beber, fiz mate caseiro e água saborizada, e ainda comprei sucos industrializados (100% suco) em garrafinhas de 180ml, e também umas garrafinhas de água de coco. E pra completar, fiz vários dindins. 
Os docinhos, eu também comprei de um fornecedor um pouco mais em conta aqui de nossa cidade, mas o que não economizei foi no bolo: comprei um bolo enorme em uma confeitaria vegana maravilhosa aqui da nossa cidade. 

Pras lembrancinhas, comprei um desses potinhos plásticos "plasútil" em formato de pneu. Recheei com massinha, relógio digital, adesivo, jujuba e paçoca. 

No final, a festa custou mais ou menos metade do valor que gastei na festa do ano anterior, e ficou muito parecida. O mais importante foi que o Nícolas se divertiu muito ao lado de seus amiguinhos, e ficou muito feliz!