Depois de tantos altos e baixos (montanhas e abismos) que tivemos em 2020, a impressão que tenho é que 2021 foi um ano bem tranquilo, mesmo tendo sido o ano em que nossas vidas novamente mudaram completamente, com a chegada do Vinícius.
Começamos janeiro com Nícolas frequentando a creche normalmente, até que uma das professoras pegou COVID. A creche então foi toda fechada por 15 dias e resolvemos fazer o teste. Nícolas testou positivo pela primeira vez, mas felizmente ele praticamente não teve sintomas (somente com olhar muito atento pudemos observar que ele estava levemente mais quente e levemente mais "preguiçoso" que o normal) e não transmitiu pra mim ou marido.
De fevereiro a maio seguimos sem nenhuma surpresa. Minha segunda gravidez evoluiu normalmente, a creche do Nícolas voltou a funcionar o dia todo e eu continuei em regime de homeoffice por estar gestante durante a pandemia. Em abril fizemos um ensaio fotográfico de gestante. Apesar de calmos, esses esses meses foram marcados por certo medo para mim. Eu sentia muito medo de pegar COVID, e também sentia muito medo e insegurança em relação a ser mãe de dois filhos. Também sentia medo do Nícolas sofrer durante os dias que eu estaria na maternidade. Felizmente, todos esses medos se provaram desnecessário: Não contraí COVID durante a gravidez, Nícolas ficou bem durante os dias que eu estive fora para o parto, e hoje me sinto uma ótima mãe de dois filhos.
Junho foi um mês especial graças ao nascimento do nosso Vinícius. O nascimento dele trouxe grandes transformações para todos nós. Me reinventei com mãe, assim como marido se reinventou como pai, e Nícolas passou de filho único para irmão mais velho. Claro que, como toda mudança, houve um certo período de caos. Mas nos tornamos uma versão ainda melhor de família do que éramos, e hoje já não imagino nossas vidas sem esse bebê gorducho que chegou sem pedir licença.
Ainda em junho, eu e marido tomamos nossa primeira dose da vacina contra COVID. Eu queria muito ter tomado antes do parto, para que Vinícius nascesse imunizado, mas infelizmente não houve tempo. De toda forma, foi um grande alívio essa primeira dose.
Julho e agosto não trouxeram nada de novo, além de todas as novidades e surpresas que criar dois menininhos fantásticos traz.
Em setembro celebramos o aniversário de 3 anos do Nícolas. Fizemos uma pequena reunião em um local aberto, com tema "Pequeno Príncipe". Foi simples, mas maravilhoso.
Também em setembro, eu e marido tomamos nossa segunda dose da vacina para COVID e finalmente respiramos um pouco mais aliviados (mas continuamos a manter os cuidados necessários, uma vez que não queríamos servir como vetor da doença para ninguém - principalmente para nossos filhos)
Em outubro passamos por algumas doencinhas do Nícolas - primeiro ele pegou rotavírus, depois pegou mão-pé-boca. Em ambas as doenças ele ficou ruinzinho, mas com nossos cuidados, melhorou rápido. E achamos interessante que mesmo com contato constante, Vinícius não foi infectado pelo Nícolas. Atribuo isso ao poder do leite materno. Minha teoria é que, quando mamava, Nícolas alertava meu sistema imunológico, que criava anti-corpos e jogava no leite. Dessa forma, quando tomava o leite, Vinícius já ficava imunizado, e ao ter contato com os vírus, já estava com suas defesas reforçadas. Não sei se foi isso que realmente aconteceu, mas pra mim faz sentido e eu gosto de acreditar que sim... rsrs
Enquanto novembro não nos trouxe nada de diferente, dezembro foi um mês agitado. Primeiro, no dia 10 de dezembro completaram-se os 180 primeiros dias de vida de Vinícius, e acabou a minha licença-maternidade. Felizmente eu pude continuar no regime de homeoffice. Meus sogros vieram nos visitar, de 13 a 23 de dezembro, e foi um período ótimo. Aproveitamos que estavam aqui, e fizemos um ensaio fotográfico nosso com meus pais e meus sogros. Uma semana antes do natal, Vinícius ficou bem doente e depois foi a vez do Nícolas. Pensamos ser COVID, mas ao fazer o exame comprovamos que era um vírus chamado Sinsicial. Mas felizmente com nossos cuidados, ambos ficaram curados sem nenhuma intercorrência mais grave. Passei o natal com Vinícius na casa dos meus pais, com a família materna reunida (marido ficou em casa com o Nícolas, que estava então na pior fase da doença), e uma semana depois nos reunimos novamente com a família na casa dos meus pais, para celebrarmos o novo ano (dessa vez Nícolas e marido também foram).
E que venha 2022!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário