Em meados de dezembro acabou minha licença maternidade, mas como a escola só iria funcionar mais 1 semana antes do recesso, não valeria a pena matricular o Vinícius naquele momento. Ficamos então em um esquema de revezamento de férias, eu e marido, até o retorno da escola no final de janeiro, quando então Vinícius iria passar a frequentá-la. Coincidentemente, faltando poucos dias para o fim das férias, todos nós pegamos covid e por isso Vinícius teve que atrasar sua entrada na escola em 2 semanas. E então no dia 8 de fevereiro, exatamente quando completava 8 meses de idade, iniciamos sua adaptação.
A escola escolhida foi a mesma do Nícolas, que é o que faz mais sentido para nós. Como a adaptação do Nícolas foi super tranquila, imaginei que a do Vinícius seria também, mas não foi o que aconteceu... Não sei se por causa da idade (dizem que a angústia da separação começa aos 8 meses, justamente quando ele entrou, enquanto Nícolas iniciou antes, aos 6 meses) ou pela personalidade mesmo (ele é mais "grudinho" do que o Nícolas era, desde o nascimento), mas a adaptação dele não tem sido fácil como eu gostaria...
Nas duas primeiras semanas eu fiquei bastante tempo junto com ele na turminha, e aos poucos ia me afastando (na primeira semana ficava algumas horas na recepção e somente na segunda semana passei a vir pra casa). Mas sempre que eu saia de perto, ele chorava. A terceira semana coincidiu com o carnaval, então ele passou 9 dias seguidos sem ir à escola e agora, na quarta semana, retornamos quase para a estaca zero... Até hoje todas as vezes que deixo ele na escola, ele chora. Na realidade, quando ele percebe que chegamos, mesmo ainda estando no meu colo, ele já começa a resmungar e querer chorar... Minha vontade é de chorar junto, de pegar ele no colo e trazer pra casa, mas acho que isso só iria piorar mais ainda a situação, pois inevitavelmente alguma hora terei que voltar ao trabalho presencial e aí a adaptação dele seria ainda menos suave, pois eu não teria a disponibilidade de ficar por algum tempo lá com ele e nem poderia buscá-lo após o almoço, como tenho feito agora. E eu realmente preciso que ele fique pelo menos as manhãs na escola para que eu consiga trabalhar em casa.
Nas duas primeiras semanas eu fiquei bastante tempo junto com ele na turminha, e aos poucos ia me afastando (na primeira semana ficava algumas horas na recepção e somente na segunda semana passei a vir pra casa). Mas sempre que eu saia de perto, ele chorava. A terceira semana coincidiu com o carnaval, então ele passou 9 dias seguidos sem ir à escola e agora, na quarta semana, retornamos quase para a estaca zero... Até hoje todas as vezes que deixo ele na escola, ele chora. Na realidade, quando ele percebe que chegamos, mesmo ainda estando no meu colo, ele já começa a resmungar e querer chorar... Minha vontade é de chorar junto, de pegar ele no colo e trazer pra casa, mas acho que isso só iria piorar mais ainda a situação, pois inevitavelmente alguma hora terei que voltar ao trabalho presencial e aí a adaptação dele seria ainda menos suave, pois eu não teria a disponibilidade de ficar por algum tempo lá com ele e nem poderia buscá-lo após o almoço, como tenho feito agora. E eu realmente preciso que ele fique pelo menos as manhãs na escola para que eu consiga trabalhar em casa.
Além da adaptação do Vinícius, estamos também enfrentando uma nova e inesperada situação: adaptação do Nícolas à minha presença no ambiente escolar... Desde o início de 2021 o pai passou a levá-lo e buscá-lo, e o normal é que ele fique super bem (somente após feriados longos é que ele costuma não querer ficar, como foi no retorno do carnaval). Mas quando comecei a ficar na escola para fazer a adaptação do Vinícius, Nícolas começou a se recusar a ficar junto de sua turminha, e ao invés disso queria estar onde eu estivesse. O que fizemos para contornar essa situação foi pegar o carro do meu pai emprestado durante um tempo para que o marido leve Nícolas `a escola (e de lá vai para o trabalho) e eu só saio de casa uns 10min depois com o Vinícius, de forma que o Nícolas não me veja por lá. Temos feito dessa forma, mas como não podemos ficar indefinidamente usando o carro do meu pai, vamos tentar acostumar o Nícolas a se despedir de mim no ambiente escolar até o final dessa semana.
Então a partir daí, minha rotina será: levar os meninos à escola, de lá levar o marido ao trabalho, voltar pra casa e trabalhar durante as manhãs. Após o almoço, buscar Vinícius na escola e passar a tarde somente com ele em casa (Nícolas permanece matriculado em período integral). No final do dia, marido vem pra casa de ônibus (ou eu vou buscá-lo no trabalho de carro) e depois um de nós vai buscar o Nícolas.
Optamos por manter o Vinícius somente no turno matutino na escola enquanto eu estiver autorizada a trabalhar em homeoffice pelos seguintes motivos: Primeiro, isso permite que a adaptação dele seja menos brusca, pois ainda passamos bastante tempo juntos ao longo do dia. Segundo, mantendo o Nícolas na escola o dia todo, tenho a tarde toda para estar dando atenção exclusiva ao Vinícius, e depois que Nícolas chega em casa, deixo o Vinícius com o marido e posso também dar uma atenção quase exclusiva a ele. Se os dois meninos ficassem o dia inteiro na escola, chegariam ambos de noite com uma necessidade de "mãe" muito grande e ao mesmo tempo, e eu não conseguiria acalentar a ambos. E como bônus, economizamos um dinheiro por enquanto, pois o meio período na escola é obviamente mais barato que o período integral.
Decidimos não alterar o horário do Nícolas pois ele já está muito bem acostumado a passar o dia inteiro fora de casa. Talvez se o deixássemos também em meio período, quando precisássemos voltar ao integral, ele iria sofrer... E também, na escola ele tem atividades muito mais interessantes para fazer no período da tarde do que eu conseguiria proporcionar a ele em casa, já que fico sozinha cuidando do Vinícius (provavelmente ele acabaria ficando na frente da televisão...)
Decidimos não alterar o horário do Nícolas pois ele já está muito bem acostumado a passar o dia inteiro fora de casa. Talvez se o deixássemos também em meio período, quando precisássemos voltar ao integral, ele iria sofrer... E também, na escola ele tem atividades muito mais interessantes para fazer no período da tarde do que eu conseguiria proporcionar a ele em casa, já que fico sozinha cuidando do Vinícius (provavelmente ele acabaria ficando na frente da televisão...)
Pretendemos continuar com essa rotina enquanto eu estiver em homeoffice. Mas acredito que essa situação não se prolongará demais, e breve terei que retornar ao trabalho presencial. Espero que quando isso acontecer, Vinícius já esteja bem adaptado, de forma que não sinta tanto por ter que ficar um período mais prolongado na escola...
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