Antes do Nícolas nascer eu escrevi dois posts sobre carrinhos de bebê. No primeiro, falei sobre minha decisão de comprar um carrinho, mesmo vendo opinião de algumas pessoas que não achavam que fosse algo realmente necessário ou útil. No segundo, falei sobre o modelo de carrinho que escolhemos. Então agora, quase 3 anos depois, venho contar um pouco da nossa experiência com esse carrinho.
Sobre minhas dúvidas quanto à utilidade do carrinho, elas não se confirmaram. Para nós o carrinho foi bastante útil, sim. Usei muito durante a licença maternidade e depois, aos finais de semana principalmente, quando eu costumava sair para caminhar sozinha com o Nícolas e as duas cachorras pela manhã, e ficava as vezes por 1, 2 ou até 3 horas na rua. Como já comentei, eu nunca acertei usar o sling com Nícolas. Mas acredito que mesmo que tivéssemos nos adaptado bem ao sling, eu não aguentaria ficar tanto tempo caminhando carregando o peso dele, então o carrinho ainda assim seria útil para nossos passeios. Também, sempre usávamos o carrinho quando Nícolas era novinho e saíamos para almoçar em algum restaurante, aos fins de semana. Geralmente o horário do nosso almoço coincidia com o horário da sonequinha dele, e era ótimo podermos fazer uma refeição juntos (eu e marido) e tranquilos, enquanto ele dormia no carrinho. E também foi graças ao carrinho que pudemos sair algumas vezes de noite. Tinha um barzinho bem na esquina da nossa casa, e algumas vezes (acho que umas 4 ou 5 vezes) nos arrumávamos e saíamos com ele no início da noite para dar uma caminhada no carrinho. Quando ele adormecia, íamos ao barzinho, e podíamos curtir um programa de adulto (como isso faz falta!!).
Sobre esse modelo específico de carrinho que escolhemos, o GB Maris: gostei bastante dele. Acho ele relativamente leve, fácil de abrir e fechar (dá pra fazer com uma mão só), e bem confortável para dirigir e manobrar em terrenos irregulares. Gosto do fato da cadeirinha poder ficar virada pra frente ou pros pais, gosto que podemos fechá-lo sem precisar desacoplar a cadeirinha da base, gosto de ele ficar em pé sozinho quando fechado (alguns não tem essa estabilidade e precisam ficar encostados na parede), gosto do fato do bebê conforto encaixar nele. Essa última característica, inclusive, era o que nos permitia almoçar tranquilos aos finais de semana: normalmente Nícolas dormia no bebê-conforto, enquanto estávamos dirigindo a caminho do restaurante. Se precisássemos tirá-lo do bebê-conforto para colocar no carrinho, provavelmente ele despertaria e aí teríamos que nos revezar para comer. Encaixando o bebê-conforto no próprio carrinho, ele continuava o soninho dele, e nós podíamos almoçar em paz. E, um pouco menos importante, mas ainda de grande relevância: acho esse carrinho lindo! Bem clean, sem muitos detalhes, do jeito que eu gosto.
Sobre as críticas negativas a esse modelo: quando fechado ele não é tão compacto assim. Quando fomos comprar achei bastante compacto, mas acredito que é porque eu estava comparando com carrinhos extremamente grandes. Mas ele ocupa o porta-malas do nosso carro todo!! Se fosse 1cm maior, não caberia. E também, quando compramos ele era novidade, e ainda não havia chegado ao Brasil. Imaginei que algum tempo depois ele viraria "febre", mas na realidade esse modelo nunca se tornou popular por aqui... Então acredito que talvez eu tenha dificuldade na hora que resolver revender, ou não consiga o preço que imaginei que fosse conseguir... Mas de toda forma, vamos usar ele com 2 bebês (talvez até mais: minha irmã está cogitando ter um bebê daqui a um tempo também. Se isso acontecer, possivelmente irei emprestar o carrinho para ela), então só por isso considero que o investimento valeu a pena, sim.
Mas talvez se eu fosse comprar hoje, escolheria um modelo mais compacto e mais popular no Brasil, como por exemplo o modelo Lite Way, da Chicco, ou algum similar.
O bebê-conforto da GB, usamos até o primeiro ano de vida do Nícolas, no carro. Como no seu primeiro aniversário ele ganhou muitos brinquedos da mesma loja, trocamos tudo por uma cadeirinha, e substituímos o bebê-conforto.
O carrinho, usamos bastante nos primeiros 15 meses do Nícolas. Depois que ele aprendeu a andar, começamos a usar um pouco menos (ele é uma criança bastante ativa, então já não queria mais passear de carrinho sendo que podia usar as próprias pernas), e logo nessa fase entramos em quarentena devido à pandemia e paramos de sair de casa totalmente. Depois dos primeiros meses de quarentena, quando voltamos a sair com o Nícolas na rua, ele já não queria usar o carrinho de jeito nenhum, então o aposentamos. Agora que vamos ter nosso próximo neném, levamos o carrinho e bebê-conforto para uma boa lavagem em uma lavanderia, e eles vão voltar a ser úteis pra nós.
Tivemos, ainda, um segundo carrinho de bebê, mas vou falar sobre ele no próximo post.
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