quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Comprar ou não comprar um carrinho de bebê?



Quando resolvi criar uma lista do que não pretendo comprar para o enxoval do bebê, um dos primeiros itens que pensei em incluir nessa lista foi o carrinho de bebê. Isso porque vejo que as opiniões variam muito: Tem pessoas que dizem que é um item muito útil, que o bebê adora e facilita demais a vida, enquanto outras pessoas dizem que compraram e quase nunca usaram, que o bebê só quer andar no colo e o carrinho só serve pra ser mais uma coisa pra carregar de um lado pro outro, ou ficar em casa abandonado pegando poeira (e atrapalhando o caminho).
Como eu gosto muito da idéia de ter o bebê próximo ao corpo (além da segurança, acredito que esse contato físico seja extremamente importante para o seu desenvolvimento), sou uma entusiasta de slings e cangurus. Portanto, queria testar não ter carrinho e utilizar somente esses meios para transportar meu filho. E, seguindo a mesma idéia de todos os itens da lista que citei, caso eu sentisse necessidade de carrinho após o nascimento dele, aí sim iria adquirir um.

Mas acabei mudando de idéia, e o carrinho foi um dos primeiros itens que compramos. Isso porque, como estávamos morando fora do Brasil, quisemos aproveitar a oportunidade de comprar um bom carrinho por um preço bem mais em conta. Qualquer um que já tenha tido curiosidade de comparar os preços, pode observar que um carrinho de bebê das marcas mais "badaladas" no Brasil é 2, 3, 4 vezes mais caro do que em outros países... E já que adquirimos o carrinho, compramos também o bebê-conforto (obrigatório para andar de carro) da mesma marca, de forma que pode ser encaixado na estrutura do carrinho. Tinha também um Moisés da mesma marca, que também encaixava na estrutura do carrinho, mas esse achei bem pouco útil (só serve nos primeiros meses), e preferi nem comprar.

Ainda vou tentar priorizar sempre levar o bebê carregado (nos braços, ou com ajuda de sling ou canguru - que já adquirimos também), mas caso se mostre útil, já temos o carrinho. E em todo caso, podemos revendê-lo (ou quando o bebê crescer e não formos mais usar, ou quando nos convencermos que não é útil para nós) pelo mesmo preço que pagamos por ele no exterior.

Nesse caso, mesmo sendo um item caro e que não temos certeza se será mesmo usado, acho que a compra foi um risco bem calculado, e valeu a pena.


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