Apesar disso, acordar durante a noite para alimentar um bebê não é a melhor coisa do mundo, principalmente depois de 2 anos e 2 meses sem dormir uma noite inteira (na realidade, acho que nesse tempo houveram 2 noites que ele dormiu direto - mas eu nem tenho certeza se ele realmente não acordou ou se fui eu quem acordei, amamentei, mas estava tão cansada que esqueci no dia seguinte)
Eu já vinha pensando sobre desmame há um tempinho, e havia decidido que, embora bem cansada, meu estado não estava realmente crítico, então iria levando até onde fosse suportável para mim, buscando atingir o desmame natural. Não acho que isso seja fundamental para a criança, mas pra mim seria uma vitória pessoal se eu conseguisse amamentar o Nícolas até o dia que ele decidisse não mamar mais. Seria quase como um desafio que eu me propus a vencer, e me sentiria bem atingindo essa meta.
Mas aí eu descobri que estou grávida novamente, e muita coisa mudou.
Em relação à amamentação, o meu pensamento hoje é: não acho justo com o próximo bebê que eu não esteja plena para aproveitar os momentos que o estarei amamentando da forma que foi com o Nícolas. E se eu já iniciar a amamentação dele(a) cansada de amamentar, como vou poder curtir esses momentos de cumplicidade e troca de carinho? Não quero dar ao meu seguindo filho menos do que eu dei ao primeiro. E a verdade é que, agora, faltando ainda 6 ou 7 meses para o nascimento do segundo bebê, já estou bem cansada de amamentar. Ainda temos, sim, momentos maravilhosos enquanto Nícolas mama, mas em outros momentos eu também estou impaciente, aguardando ansiosamente que ele acabe para eu poder sair e fazer outras coisas.
Em relação à amamentação, o meu pensamento hoje é: não acho justo com o próximo bebê que eu não esteja plena para aproveitar os momentos que o estarei amamentando da forma que foi com o Nícolas. E se eu já iniciar a amamentação dele(a) cansada de amamentar, como vou poder curtir esses momentos de cumplicidade e troca de carinho? Não quero dar ao meu seguindo filho menos do que eu dei ao primeiro. E a verdade é que, agora, faltando ainda 6 ou 7 meses para o nascimento do segundo bebê, já estou bem cansada de amamentar. Ainda temos, sim, momentos maravilhosos enquanto Nícolas mama, mas em outros momentos eu também estou impaciente, aguardando ansiosamente que ele acabe para eu poder sair e fazer outras coisas.
Pensando nisso tudo, decidi que iria fazer o desmame guiado do Nícolas, de maneira gradual. Então há uma semana demos o primeiro passo nesse sentido, iniciando com o desmame noturno. Continuamos dormindo todos na mesma cama, mas agora depois que ele adormece (ainda deixo ele dormir mamando) eu e meu marido trocamos de lugar, então não fico ao lado do Nícolas. Quando ele acorda durante a noite querendo mamar, é meu marido quem o acalma e o faz dormir novamente. Conversei com 4 amigas que fizeram desmame noturno há pouco tempo, e todas me disseram que depois de 3 ou 4 noites seus bebês passaram a dormir a noite inteira. Isso ainda não aconteceu conosco; até agora ele acordou todas as noites querendo mamar. Mas a verdade é que está sendo bem mais fácil acalmá-lo e fazê-lo dormir novamente do que eu imaginei que seria. Tinha medo que ele ficasse horas chorando forte, inconformado com a falta do peito, mas a verdade é que ele chora baixinho (é mais pra um resmungo do que realmente um choro), e em poucos minutos com o pai acalmando ele volta a dormir.
Ainda não tivemos nossa noite inteira de sono sem interrupções, mas acho que estamos indo bem. Estou com esperança que logo logo ele vai passar a dormir a noite toda, e quando isso acontecer talvez até o deixemos dormir no próprio quarto. Mas o que posso dizer é que, mesmo ainda não tendo a minha tão aguardada noite de sono ininterrupto, já estou menos cansada do que antes, então já estou repensando a decisão do desmame total. Talvez o desmame noturno seja uma boa solução intermediária, e eu deixe que desmame diurno ocorra de forma natural, mesmo que seja após o nascimento do(a) irmãozinho/irmãzinha...
Vamos caminhando tranquilamente, sem pressa e atropelos, dando cada passo de uma vez e nos adaptando da melhor forma ao que for surgindo. Cada maternidade é única, e não existe forma certa de fazer as coisas. Aos poucos vamos descobrindo o que funciona melhor pra gente, tendo sempre em mente que o ideal não existe, mas que com amor, paciência e respeito vamos chegar a um lugar seguramente bom.
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