Existem muitas listas do que comprar para o enxoval do bebê na internet. Algumas são bem longas, outras mais enxutas. É tanta informação que algumas horas ficamos até meio confusos e, com medo de deixar faltar algo para o bebê, podemos acabar comprando coisas que nem vamos usar.
Para tentar fugir a essa situação (ou reduzir ao máximo), montei uma lista de coisas que NÃO vou comprar:
· Enfeite de porta de maternidade: São fofos, mas claramente não tem utilidade.
· Lembrancinhas de maternidade: Não pretendo receber muitas visitas na maternidade, só poucos parentes, que certamente nem irão sentir falta de lembrancinhas.
· Mala de maternidade: Vou usar uma mala pequena que já tenho; não vejo necessidade de comprar uma mala somente para este fim.
· Saída de maternidade: Vou vestir o bebê com uma das roupinhas e enrolar em uma das mantas de uso normal; também não vejo necessidade de comprar um conjunto só com esse propósito.
· Mamadeira (e esterilizado, aquecedor, secador, etc): Pretendo amamentar o bebê. Somente no caso de não conseguir irei comprar mamadeiras e o que mais for necessário para utilizá-las.
· Chupetas: Não pretendo dar chupetas para o bebê. No caso de sentir necessidade (em alguns casos uma chupeta pode ser a diferença entre os pais enlouquecerem ou não), vou na farmácia mais próxima e compro.
· Bolsa para carregar as coisas do bebê: Não vejo necessidade de comprar uma bolsa específica para bebês. Tenho duas bolsas (uma de passeio grande e uma de esporte) e uma mochila, e vou verificar na prática qual delas me atende melhor, ou revezar entre elas, dependendo da situação.
· Cadeirinha de descanso: Pretendo ficar com o bebê o máximo de tempo possível no colo (ou sling). Nos outros momentos, pretendo deixá-lo no seu quartinho, solto para explorar o ambiente. Mas se em algum momento se mostrar necessário tê-lo sentado preso próximo a mim, posso usar o bebê conforto ou carrinho para essa finalidade.
· Cercadinho: Pretendo ficar com o bebê no colo, ou deixá-lo livre para explorar o ambiente. Se precisar limitar seu espaço por algum motivo, posso utilizar uma cerca na porta do quartinho (e assim, o quarto todo será um "cercado").
· Andador: Andadores são extremamente perigosos para bebês, provocando muitos acidentes, alguns fatais. Além de retardar o processo de aprender a andar.
· Joelheira para engatinhar: Todos os bebês até a década passada engatinharam com os joelhos no chão. Não vejo necessidade de ter esse item.
· Banheira ou ofurô: Me parece uma ótima idéia dar banho em balde nos bebês. Mas não vejo necessidade de comprar um balde que serve somente para esse fim. Pretendo comprar um balde normal e usar para o banho do bebê, e depois destiná-lo para uso comum da casa.
· Termômetro para banheira: Acredito que meu bom senso vai me indicar se a temperatura da água está apropriada.
· Sapatos: Somente depois que o bebê aprender a andar. Antes disso, somente meias para aquecer os pezinhos.
· Laços, frufrus e outros enfeites: Acho todos os bebês absolutamente lindos, com qualquer roupinha (ou sem). Não vejo necessidade de comprar nenhum item que tenha como única função embelezar o que já é absolutamente belo.
· Perfumes e loções: Acho bebês naturalmente cheirosos. Não vejo necessidade de passar perfumes e loções, que podem irritar e dar alergia no bebê.
· Berço: Pretendo deixar o bebê dormindo na minha cama durante os primeiros meses, e depois colocá-lo em seu próprio quartinho, no estilo montessoriano (colchão diretamente no chão).
· Kit berço: Mesmo se eu fosse usar um berço, não usaria kit berço, pois apesar de "fofinhos", acumulam pó, representam mais um item para ser lavado e arrumado, e ainda apresentam risco de sufocamento para o bebê.
· Armário: No apartamento que vamos morar já existem armários embutidos em todos os quartos. Assim, não vou precisar de mais móveis par armazenar as coisas do bebê.
· Cômoda trocador: Inicialmente, pretendo trocar o bebê em cima da cama. Se essa opção se mostrar desconfortável (para minha coluna), posso adaptar uma mesa que já possuo para essa finalidade.
· Kit para trocas de fraldas: Não vejo necessidade de comprar um kit com essa finalidade. Posso usar potinhos que eu já possuo em casa para colocar algodão e água morna.
· Lustre: As luminárias já existentes na casa são suficientes.
· Abajour: Não vejo necessidade, até porque não pretendo ter nenhum móvel que sirva de apoio para o abajour no quarto do bebê.
· Poltrona de amamentação: Vamos morar em um apartamento relativamente pequeno. Uma poltrona só tiraria o espaço livre destinado para o bebê brincar. Tenho certeza que poderei amamentar na sala, sentada no sofá, ou na minha cama.
· Quadros e enfeites diversos: Não pretendo comprar nada que acumule poeira para o quarto do bebê, de maneira a manter o ambiente o mais limpo possível, e gastar menos tempo com limpeza (e sobrar mais tempo para abraçar e beijar o bebê).
· Babá eletrônica: Esse item pode ser bastante útil para quem mora em uma casa grande e com outras crianças maiores. Como não vai ser o meu caso, não vejo necessidade.
· Móbile: Sem berço, não terei onde pendurar móbile. E não quero excesso de estímulos para o bebê.
· Almofada de amamentação: Acredito que se eu precisar de um apoio na hora de amamentar, uma almofada normal ou travesseiro poderá ser utilizado para esse fim.
Bem, esta é a minha lista inicial de coisas que não terei. Mas, com exceção do andador (que não vou utilizar em hipótese alguma) pode ser que eu acabe ganhando algum desses itens de presente, decida experimentar e goste. E pode ser também que após a chegada do bebê, eu sinta necessidade de algo que hoje acho que não será útil para mim.Tenho certeza que se isso acontecer (ao contrário do que a sociedade de consumo quer nos fazer pensar) poderei comprar o que falta na hora que eu sentir necessidade. Nenhum desses itens vai sumir repentinamente de todas as lojas.
Portanto, não preciso comprar nada disso previamente, por "precaução", como ouço algumas vezes pessoas falando.
Nossa! Que lista gigante! Nem sabia que tinham tantas possibilidades. Hehe... Impressionante! E parabéns pelo cuidado. Acho que faz sentido não comprar algumas coisas e, se sentir necessidade depois, aí sim comprar. Quando eu fui montar apartamento, também fiz assim. Fui comprando os utensílios à medida que sentia necessidade, ao invés de fazer um enxoval gigantesco.
ResponderExcluirPois é!!! É muita coisa mesmo!! E isso que é só a lista do que eu não quero ter... Ainda tem a lista do que eu quero, e do que eu nem sei que existe... hehehe
ExcluirE cada caso é um caso (para um bebê, assim como numa casa). Às vezes o que é extremamente útil pra alguém, pode ser dispensável pra gente, né? O melhor a fazer é manter o foco e esperar mesmo. Quando a necessidade surgir, aí sim a gente compra.
Beijo!