Como eu já contei, não compramos sapatos pro Nícolas até que ele começasse a andar. Realmente não víamos sentido em usar algo diferente de meias em seus pezinhos enquanto ele não caminhava. O primeiro sapatinho que comprei foi um par de Crocs azul royal. Mas, na realidade, ele já tinha ganhado um outro sapatinho - um par de UFrogs com estampa de sapato social cinza - de presente da minha irmã. Inicialmente eu nem dei muita importância pras Ufrogs. Achei engraçadinhas, mas imaginei que seriam pouco úteis. Isso porque esse sapato é bem diferente do que estamos acostumados; são sapatos de neoprene, flexíveis, com fundo antiderrapante. Achei que deveriam ser legais pra usar em piscina, e só. Como não vamos todos os dias (nem toda semana) a piscinas, achei que seriam pouco usados pelo Nícolas.
Em janeiro viajamos para a praia, e comprei outro par de Ufrogs, azul com estampa de tubarão, do mesmo tamanho do que ele já tinha. Colocávamos sempre que íamos levá-lo para a praia, assim evitávamos que seus pezinhos queimassem na areia quente ou ele se machucasse caso pisasse em alguma coisa (concha, graveto, ou mesmo lixo) largada na areia ou no fundo do mar... E fui me apaixonando cada vez mais por esses sapatinhos diferentes. Além de serem super práticos para calçar, eles também são facilmente laváveis (dá pra jogar na maquina de lavar) e secam rápido.
Quando as férias acabaram e Nícolas retornou para a creche, essa já estava em um novo endereço; agora havia um enorme campo gramado para ele brincar e desbravar. Até o ano passado, as crianças todas permaneciam descalças dentro da creche, mas no novo endereço, na hora de brincar na área verde, as crianças deveriam estar calçadas para não machucarem os pés no caso de pisarem em gravetos, pedrinhas, formigas, etc...
E tanto eu quanto vários pais de outras crianças da creche percebemos que as Ufrogs são ideais para isso também. Percebi então mais uma vantagem delas: por serem maleáveis e fininhas, o bebê tem muito mais percepção do chão que está pisando e suas irregularidades do que se estivessem com um sapato de fundo rígido. Também acredito que deva ser mais fácil se equilibrar, quando ainda se está aprendendo a andar.
Depois de um tempo, esses dois primeiros pares de Ufrogs (tamanho 19/20) já estavam apertados para o Nícolas, então comprei mais 3 pares (tamanho 21/22) para ele ir pra creche. Como os sapatos voltam bem sujos de barro no final do dia, 3 pares são ideais para nós, assim posso lavá-los somente 2 vezes na semana, às terças e às sextas, e ele sempre vai ter sapatinhos limpos para levar para a creche no dia seguinte. Além desses 3 pares, comprei mais um extra, maior (tamanho 23/24) pra ele usar dentro de casa. Ele ainda não conseguiu usar nenhuma das novas Ufrogs na creche, pois eu as recebi depois que a suspensão das aulas pelo Covid ocorreram, mas temos usado todos os dias durante essa quarentena as Ufrogs dentro de casa, para que o Nícolas não pise no piso frio, e estão sendo realmente muito úteis!! Foi uma ótima descoberta, e sempre que posso falo sobre esses sapatinhos revolucionários para outros pais.
* As primeiras Ufrogs do Nícolas, com estampa de sapatinho social cinza, acabaram ficando esquecidas na creche no último dia antes da quarentena. Como já estavam apertadas para ele e já estavam até furadinhas na ponta (já costurei uma vez e voltaram a furar), nem me preocupei em ir buscar. Mas para registrar aqui, vou colocar a foto de umas idênticas a elas:
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