quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Doação de leite
Desde que eu fiquei grávida, decidi que iria doar leite materno. Como na minha família todas as mulheres produzem bastante leite, sempre tive certeza que eu não fugiria à regra. E, realmente, não fugi. Todo dia tenho tirado uma média de 150ml (já teve dia que tirei quase 250ml) e congelado, para doação. Mantenho os frascos no freezer, e uma vez por semana uma bombeira vem na minha casa buscar. Sei da importância que o leite materno representa para qualquer bebê, principalmente os que se encontram internados em UTI neonatal. Receber leite materno ao invés de fórmulas pode ser a diferença entre sobreviver ou não para algum(s) desses bebezinhos. E, embora eu nunca saiba quantos e nem quais bebês eu estou alimentando, fico realmente feliz ao pensar que eu posso estar salvando a vida de um (ou alguns) bebês, e trazendo alegria pra toda uma (ou algumas) família(s). <3
Além da questão humanitária, também tem a questão médica. Quando tive mastite, fui orientada a sempre me ordenhar, para evitar acúmulo de leite, o que poderia facilitar o surgimento de um novo processo inflamatório nas mamas.
Também, já estar acostumada a me ordenhar, e com bastante prática no processo, vai ser bastante útil quando Nícolas entrar na creche e eu tiver que deixar leite congelado para darem pra ele (não quero que ele tome fórmula nunca).
Além disso, quanto mais leite materno eu doar, menos leite artificial (feito a partir de leite de vaca) estará sendo consumido, então eu estarei, mesmo que infimamente, ajudando a diminuir o consumo de leite de vacas, o que não deixa de ser uma atitude em prol do veganismo.
E ainda, como última vantagem, quanto mais leite eu produzir, mais rápido vou perder os quilinhos que ganhei durante a gestação... :P
Só vantagens!!
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