terça-feira, 18 de junho de 2019
Receber e Realizar Doações
Impulsionado principalmente por questões ambientais, hoje em dia há um certo glamour em reaproveitar itens, e as roupas não ficaram de fora. Antes visto com maus olhos (e até mesmo com desdém) pelas pessoas mais privilegiadas financeiramente, hoje em dia mesmo as pessoas de classe média alta têm frequentado brechós chiques. E esses, antes existentes apenas nas periferias, estão surgindo em bairros nobres de várias cidades. Também, no meio virtual, surgiram sites especializados em venda de itens de luxo já usados.
Eu acho ótimo essa iniciativa de adquirir itens de segunda mão, principalmente itens de bebê, que são usados tão poucas vezes (e às vezes nem chegam a ser usados), e em geral são bem caros.
Comprei algumas roupas do Nícolas em um site com essa proposta, o Ficou Pequeno (www.ficoupequeno.com), e gostei bastante da experiência. As roupas que selecionei estavam com um preço bem razoável, e chegaram nas condições descritas pelos vendedores - algumas usadas e um pouquinho surradinhas, outras usadas mas "como novas", e algumas outras nunca usadas. Só achei o valor do frete um pouco alto, e desisti de algumas compras justamente por esse motivo (não valeria a pena comprar certos itens, cujo valor do frete estava mais alto que o valor do item em si).
Também entrei em um grupo do whatsapp de compra e venda de coisinhas de bebês (na maioria usadas), e já comprei algumas coisinhas também. Além disso, várias roupinhas que o Nícolas tem usado foram de um filho de uma conhecida da minha irmã, que ela pegou em bazar de troca de roupas que ela organiza com algumas amigas. Além de algumas roupinhas que eram da priminha dele (minha afilhada), 4 meses e meio mais velha que ele.
Quanto a mim, ao mesmo tempo que gosto muito da idéia de comprar coisas usadas, não sou muito adepta da idéia de vender: tenho ciência da posição privilegiada que ocupo, com salário muito mais alto que grande parte da população brasileira, então prefiro doar a vender itens cujo valor não seja tão elevado.
À medida que as roupinhas deixam de caber no Nícolas, tenho doado. Alguns poucos macacões bem quentinhos e muito pouco usados, eu doei para uma amiga da minha irmã que mora em um lugar mais frio e está grávida (até porque caso eu doasse para alguém que more na minha cidade, haveriam poucas oportunidades para usá-las), mas a grande maioria eu doei para pessoas que têm menos recursos para montar o enxoval. Se eu amei ganhar roupinhas de bebê, imagino então a felicidade de uma mãe que não tem condições de comprar.
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