Eu tinha um enorme desejo de usar slings com o Nícolas, mas não tive muito sucesso nessa intenção... Usamos por poucas vezes um sling wrap verde de dryfit, que ganhei da minha amiga Tamie, algumas vezes meu marido usou uma mochila que compramos ainda em Bogotá, e consegui usar um pouco mais um sling pouch que comprei usado. Mas na maioria dos passeios que fazíamos ele ia de carrinho, e depois que começou a andar, só queria ir caminhando mesmo.
Mas quando fiquei grávida novamente, decidi que ia me empenhar mais em usar o sling. E assim foi!! Nos três primeiros meses usei muito esse wrap verde de dryfit. Eu usava tanto em casa, para ninar o Vinícius quando ele ficava irritadinho de sono (era tiro e queda: colocava o sling e ficava caminhando na varanda, e em pouquíssimo tempo ele relaxava e dormia) quanto em nossos passeios diários na rua com a Mafalda. Mas como Vinícius é um bebê grande e pesado, aos poucos fui notando que o wrap de dryfit já não estava dando um suporte tão bom... Então um pouco antes de ele completar 3 meses, comprei uma ergogaia (um intermediário entre mochila e mei-tai) usada, em um grupo de desapego de slings, e passei a usá-la diariamente. Na realidade preferiria eu ter comprado um wrap sling de tecido rígido, pois acho uma delícia fazer as amarrações, mas imaginei que seria um pouco mais complicado convencer meu marido a usar se ele ainda tivesse que aprender como amarrar direitinho, e por isso optei pela praticidade da ergogaia. E deu certo: marido também usa demais, tanto em casa quanto na rua.
Depois de já estar bem adaptada à ergogaia, vi nesse mesmo grupo de desapego uma pessoa vendendo um wrap sling simplesmente maravilhoso e acabei comprando. Confesso que foi uma compra quase por impulso pois eu realmente não precisava de outro sling... Fiquei muito ansiosa aguardando a chegada dele, já planejando deixar a ergogaia para uso exclusivo do marido e o wrap para mim. Mas quando chegou fiquei um pouco decepcionada, pois ele é bem curto, então eu não podia usar a amarração mais básica para wrap (cruz envolvente) que eu já estava acostumada... Então comecei a treinar outras duas amarrações possíveis, uma que apoia em um ombro só, como se fosse um ring (não sei o nome específico dessa amarração), e outra apoiada nos dois ombros, mas que usa menos pano (canguru frente). Guardei esse pano maravilhoso para ser "estreado" no casamento de uma tia. Comprei um macacão preto e o sling por cima ficou absolutamente lindo. E agora, passado o casamento, tenho usado ele em alguns momentos dentro de casa, para me acostumar com as amarrações, pois ainda não tenho confiança para andar com ele na rua sozinha com Vinícius e Mafalda. Mas aos poucos vou ficando craque.
Por fim entrei em uma rifa beneficente de um wrap Cazulim, a pessoa desistiu da rifa pois tinha pressa de vender o pano para pagar uma dívida médica e eu acabei ficando com ele. Chegou ontem aqui em casa, e eu já estou apaixonada nele. Como vou entrar de férias daqui a alguns dias e a partir de fevereiro vou ficar em homeoffice com Vinícius matriculado na creche somente pela manhã (vou falar disso em um posto futuro), ainda vou ter muitas oportunidades de usar meus slings.
E nessa história toda, o carrinho de bebê, que foi super usado na época do Nícolas, está praticamente sem uso dessa vez. Saímos de casa para passear com o carrinho talvez umas 5 vezes quando Vinícius era recém nascido, mas logo comecei a usar o sling e preferi. Depois disso, poucas vezes usamos o carrinho (talvez outras 5 vezes), em ocasiões em que o Vinícius acabou dormindo no carro (no bebê conforto) e daí em vez de tirá-lo para colocar no sling, acoplamos o bebê conforto na estrutura do carrinho para não correr o risco de acordá-lo.
E como eu já sabia que seria, virei fã de usar sling. Além de prático, é uma delícia ficar com o bebê assim amarrado ao corpo, aconchegadinho tão próximo ao coração. E para ele também é ótima essa sensação de proteção. Amamos sling!
Nenhum comentário:
Postar um comentário